Para quem não conhece, Howard é um personagem da Marvel dos anos 70, e que chegou a ganhar um filme (bem thrash) que passava na Globo quando eu era pequeno. Agora ele está de volta nas bancas, nos aquecendo para a sua participação no segundo filme dos Guardiões da Galáxia, e eu vou comentar as minhas impressões sobre a primeira edição, lançada nos EUA nesta última quarta-feira. O post não contém nenhum spoiler propriamente dito, mas é claro que eu vou comentar por cima algumas coisas da hq. Mas não se preocupem pois não é nada que vai estragar surpresas. Ao final do post há também um vídeo, para quem preferir assistir/ouvir o conteúdo.
Nesta primeira edição somos re-apresentados a Howard, um pato falante que veio de outra dimensão por acidente. Não há de fato nenhuma história de origem, há apenas um pequeno texto introdutório na 'capa' interna, e ele comenta isso durante a história, mas em momento algum isso chega a fazer falta, não creio que precisamos de mais uma história de origem, mesmo que o personagem em questão não seja tão conhecido.
Somos logo apresentados a um Howard que está saindo da prisão, um local que aparentemente ele está frequentando bastante desde que veio para a Terra. Ali ele conhece Tara, que aparentemente também surgiu do nada, e passa boa parte do tempo recente na prisão. Também somos apresentados ao 'escritório' de Howard, onde ele trabalha como detetive particular, o mesmo prédio onde a She-Hulk possui seu escritório de advocacia.
Como participação especial temos o Homem-Aranha, e suas aparições dão um brilho todo especial á esta primeira edição. Isso por que Howard the Duck possui um estilo de humor próprio, bem diferente do que temos em outras publicações, e ela se permite brincar tanto com a cultura pop como com os próprios personagens que fazem parte da história. Ver a She-Hulk cantando música da Taylor Swift é muito legal, e o Homem-Aranha chorando pelo Tio Ben em uma cena em que Howard some, faz com que percebamos que sim: esta é realmente uma revista diferente e que deixa claro aos leitores que não a levem a sério, pois a própria revista não o faz.
Qualquer HQ que zoe com a morte do Uncle Ben merece atenção |
O traço é bem competente, combinando com o clima da hq, e eu adorei as expressões faciais de Howard. Sim, conseguiram fazer com que um pato nos transmitisse perfeitamente suas emoções e pensamentos, nos colocando dentro de sua cabeça maluca que só quer saber de reclamar da Terra e dos humanos. Eu irei continuar acompanhando esta excelente publicação, e indico ela a todos que gostam de histórias repletas de humor, e que não fazem questão de algo sério.
Para quem preferir, fiz também um vídeo, com o mesmo conteúdo do post:
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